Quem nunca ouviu dizer que sua loja deveria investir em omnichannel que atire a primeira pedra. E foi em um bate-papo recheado de informações que Guilherme Farinelli, diretor de Transformação Digital da Cia Hering, e Vanda Dias, gerente de E – commerce da Hope Lingerie, discutiram os desafios de se trabalhar a estratégia omnichannel com franquias. Segundo Dias, a Hope passou a utilizar a mesma comunicação e cronograma com os franqueados. O caso da Hering é bem similar. Quanto ao omnichannel, tanto a Hering quanto o franqueado participam do modelo de negócio do e – commerce. “Precisamos de uma reforma tributária, pois isso esbarra na tributação na troca com CNPJ diferente. Se ele comprou em São Paulo, por exemplo, e quer trocar no Rio de Janeiro, é ainda pior. Guilherme Farinelli completou, dizendo que, nesses casos, o problema é solucionado de forma fácil para o cliente. “Resolvemos de uma maneira não escalável, e estamos em discussões regulatórias. O melhor de tudo é que, para essa estratégia, usamos um ativo já existente: a loja”, pontuou. Na Hope, por conta de ser um varejo mais conservador, Vanda Dias diz que ainda precisará certo preparo aos profissionais. “O varejo é muito antigo. Por outro lado, a Hering disponibiliza recomendação de compras e itens mais vendidos, por exemplo. O intermediário tende a se descontinuar ao longo dos anos? Para Dias, a maneira de trabalho do intermediário já não funciona mais, e ele terá de se reinventar. Para é ele, é essencial digitalizar o mercado, oferecendo serviços e conteúdo de qualidade, tal qual a personalização das vitrines.